O Sal da Vida
Informações da dica
Não nutre, mas é vital para o organismo. Quando não está presente o sabor se perde e os adjetivos aparecem: comida de enfermo, insossa, anodinosa, etc. Sem controle é um desastre para os alimentos.
Há uma tensão latente na cozinha durante a troca dos Chefs, ninguém quer trabalhar com ingredientes já temperados pelo antecessor, cada um guarda para si a prática de saber que um prato está no ponto.
Algumas superstições acompanham a história do sal: se ele acaba em sua casa, a pobreza virá inevitável; um bonito saleiro se aprecia com augúrios de fortuna; saleiro pequeno sendo trocado de mão em mão é sinal que uma discussão calorosa se anuncia.
A eterna busca pelo sal não parou desde que o homem descobriu que o seu poder desidratante evitava a decomposição dos alimentos. Grandes populações se instalaram ao lado de minas de sal até sua escassez. O Império Romano aumentou suas fronteiras caiando as vias salineiras para seu transporte, contribuindo, com isso, para a riqueza do Império.
Os soldados da época recebiam um punhado de sal como parte do pagamento dos seus serviços; daí o nome salário. Tantas batalhas pareceram inúteis quando se descobriu o cloreto de sódio (sal), abundante nos oceanos. As minas naturais, chamadas de sal gema, como o nome diz, eram valorizadas como pedras preciosas.
Algumas dicas interessantes:
- Sal grosso é melhor para preparar caldos (dissolvem mais lentamente);
- Salgue sempre com os dedos para adquirir tato da quantidade ideal;
- Qualquer alimento que deseja-se o seu suco interior, não salgue com antecedência para não desidratá-lo;
- Sal fino dissolve mais rápido, ideal para agregar no final;
- Sal demais, não tem como aproveitar o prato.
Créditos GastronomiaBrasil.com